segunda-feira, 6 de junho de 2011

AS VESTES NUPCIAIS

Verso para Memorizar: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”. Romanas. 8: 1.

SABADO À TARDE

O Espírito Santo foi prometido para estar com os que lutassem pela vitória em demonstração de todo o poder, e estará dotando o instrumento humano de forças sobrenaturais e instruindo os ignorantes nos mistérios do reino de Deus.
O Espírito Santo guiou a pena dos historiadores sagrados, para que o registro das preciosas palavras e ações de Cristo pudesse ser transmitido ao mundo. O Espírito Santo está constantemente em atividade, buscando atrair a atenção dos homens ao grande sacrifício feito na cruz do Calvário, para desvendar ao mundo o amor de Deus pelo homem, e abrir à alma convicta as preciosas promessas das Escrituras.
É o Espírito Santo que traz às mentes entenebrecidas os brilhantes raios do Sol da Justiça. É o Espírito Santo que faz com que o coração dos homens arda dentro deles com a despertada compreensão das verdades eternas. É o Espírito Santo que apresenta à mente a norma moral da justiça, e convence do pecado.
É o Espírito Santo que ocasiona genuína tristeza, a qual produz arrependimento de que não é preciso arrepender-se, e inspira fé naquele que, unicamente, pode salvar de todo pecado. É o Espírito Santo que opera para transformar o caráter, retirando a afeição dos homens das coisas temporais e perecíveis, e fixando-a na herança eterna, na substância que é imperecível.
O Espírito Santo recria, aprimora e santifica os seres humanos, preparando-os para se tornarem membros da família real, filhos do celeste Rei. E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 357.

DOMINGO: DIAS DE FERVOR

1ª O pano de fundo para a parábola de Mateus 22, está em Mateus 21. Entre tantas coisas que acontecem ali, qual é o tema básico? Como você resumiria esse capitulo? E mais importante, que lições espirituais podemos tirar dele?

O tema central do capitulo é a parábola que apresenta um rei formalmente fazendo um convite a todos os que fazem parte do seu universo para que estejam participando da festa que formaliza uma união consciente e estável entre duas pessoas. Na parábola este convite era uma figura do que estava acontecendo entre as criaturas e seu criador naquele momento, Cristo veio para convidar o povo escolhido para participarem da festa da santificação deles.

O convite para o banquete foi transmitido pelos discípulos de Cristo. Nosso Senhor enviou os doze, e depois os setenta, proclamando que era chegado o reino de Deus, e convidando os homens a arrependerem-se e crerem no evangelho. O convite não foi atendido, porém. Os convidados para irem à festa não compareceram...
Esta foi à mensagem levada à nação judaica depois da crucifixão de Cristo; mas a nação, que se arrogava de ser o povo peculiar de Deus, rejeitou o evangelho a eles levado no poder do Espírito Santo... Muitos ficaram tão exasperados com o oferecimento da salvação e do perdão por terem rejeitado o Senhor da glória, que se voltaram contra os mensageiros.
Houve "uma grande perseguição". Muitos homens e mulheres foram lançados na prisão, e alguns dos portadores da mensagem do Senhor, como Estevão e Tiago, foram mortos. Parábolas de Jesus. Pág. 308.

Em ambas as parábolas o banquete é provido de convidados, mas o segundo banquete mostra que uma preparação precisa ser feita por todos os que a ele comparecerem. Quem negligencia esta preparação é expulso.
Quando o rei entrou para ver os convidados, foi revelado o verdadeiro caráter de cada um. E para cada um foi provido uma vestimenta de bodas. Essa veste era um presente do rei. Usando-a, os convidados demonstravam respeito ao anfitrião da festa. Um homem, porém, estava com seus trajes comuns.
Recusou-se a fazer a preparação exigida pelo rei. As vestes providas para ele com grande custo, ele desdenhou usar. Deste modo insultou seu senhor. Parábolas de Jesus. Pág. 309.

A parábola das bodas apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. Pela parábola das bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisam possuir todos aqueles que hão de ser considerados em todos os tempos hóspedes dignos para as bodas. Parábolas de Jesus. Pág. 309.

SEGUNDA: O CONVITE DO REI

2ª Leia Mateus 22: 1 – 8. Como essa parte da parábola se ajusta com o que vimos no capitulo anterior? Que tema idêntico aparece?

O ajuste das duas parábolas se dá porque elas destacam que o Senhor mandou os Seus representantes para entrar em contato com os que lhe deviam reconhecimento e gratidão, mas a reação deles mostra que eles não entendiam assim. E não fazendo caso do compromisso assumido com o rei, foi um para o seu campo, outro para o seu negócio; e tiveram outros que se apoderando dos enviados e os ultrajaram e mataram. Mas o rei encolerizou-se; (que significa virar as costas e não interferir nas conseqüências) e vindo os seus exércitos, destruíram aqueles homicidas, e incendiaram a sua cidade.

Mas não devemos esquecem que quando a Igreja está revestida da justiça de Cristo, ela é Sua depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se hão de por fim revelar plenamente. A declaração que Cristo fez em Sua oração intercessora, de que o amor do Pai é tão grande para conosco como para consigo mesmo na qualidade de Filho unigênito, e que estaremos com Ele onde Ele estiver, e que seremos um com Cristo e o Pai, é uma maravilha para o exército celestial, e constitui sua grande alegria.
O dom do Espírito Santo, que é rico, pleno e abundante, deve ser para Sua Igreja semelhante a uma protetora muralha de fogo, contra o que não prevalecerão os poderes do inferno. Na imaculada pureza e perfeição de Seu povo, Cristo vê a recompensa de todos os Seus sofrimentos, humilhação e amor, e vê também como suplemento de Sua glória - sendo Ele o grande centro de que irradia toda glória. Assim sendo "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro". A Igreja Remanescente. Pág. 15.

No Apocalipse é dito que o povo de Deus são os convidados à ceia das bodas. E tendo recebido o reino, Ele virá em glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para a redenção de Seu povo, que deve assentar-se "com Abraão, Isaque e Jacó", à Sua mesa, em Seu reino, a fim de participar da ceia das bodas do Cordeiro. Cristo em Seu Santuário. Pág. 100.

TERÇA: OS QUE FORAM AO BANQUETE

3ª Leia o restante da parábola (Mateus. 22: 9 – 14). Quem eram os que foram à festa do casamento? O que significa o fato de que, entre os que foram, havia “maus e bons”?

Primeiro foi enviado os servos para avisar aos que tinham conhecimento de que iria haver uma festa de casamento. E enviando os seus servos a chamar os convidados para as bodas, estes não quiseram vir.
A ordem agora era Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a tantos quantos vocês encontrarem, convidai-os para as bodas. A primeira parte da parábola revela que o convite foi feito primeiramente aos que haviam assumido o compromisso de participar da festa, mas ao serem avisados que era chegada a hora eles alegaram não ter tempo, então uma nova ordem foi dada, agora chamem todos quantos vocês encontrarem, conhecidos ou desconhecidos.

E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, e a orientação que foi dada a todos era para que usassem as vestes apropriadas para a festa, esta era a única exigência feita pelo rei e Senhor de todos. Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Então logo se houve uma ordem de sentença por parte do rei: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. E isso aconteceu porque muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos.

Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dito à igreja "que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente", "sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante". O linho fino, diz a Escritura, que "é a justiça atribuída aos santos". Maranata! - Meditação Matinal. Pág. 76.

É importante notar que a festa ainda não começou antes porem é necessário que o anfitrião passe em revista todos os convidados para se certificar de que a festa não está correndo risco. Este momento mostra claramente que esta analise representa o juízo de investigação ocorrendo antes das bodas.
Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, haverá a formalização da união eterna e se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Agora os que permaneceram irão ser servidos no banquete eterno. Cristo em Seu Santuário. Pág. 101.

QUARTA: SEM A VESTE NUPCIAL

4ª O que a veste nupcial representa na parábola de Mateus 22: 1 – 14? Por que a rejeição dela deveria ser, literalmente, uma questão de vida eterna ou morte eterna?

A veste nupcial da parábola representa o caráter puro e imaculado que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. A rejeição em vestir a roupa própria como demonstração de pureza de caráter não nos trona dignos de participar da festa porque "todas as nossas justiças não nos purifica" e é "como trapo de imundícia". Muitos que professam serem cristãos são apenas de nome. Não se acham convertidos. Eles nada sabem do que signifique "buscar as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus".
E isto sim é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Mas eles mantêm em preeminência o próprio eu. Mensagens Escolhidas. Vol. I. Pág. 80.

As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores do que os do antigo povo de Deus. Nós temos não somente a grande luz proporcionada a Israel, mas também a evidência crescente da grande salvação trazida a nós por Cristo.
Aquilo que para os judeus era o tipo e o símbolo é para nós hoje uma realidade. Eles tinham a história do Antigo Testamento; nós temos essa e a do Novo. Nós temos a certeza de um Salvador que veio um Salvador que foi crucificado, ressurgiu, e, à borda do sepulcro de José, proclamou: “Eu Sou a ressurreição e a vida". Então, rejeitar as vestes núpcias é rejeitar a transformação do caráter, e isso é literalmente para nós uma questão de vida eterna ou morte eterna. Parábolas de Jesus. Pág. 317.

Rejeitai vossas próprias vestes e ponde a veste nupcial que Cristo preparou. Então podeis sentar-vos nos lugares celestiais com Cristo Jesus. Deus dá as boas-vindas a todos os que vão ter com Ele assim como estão, não se apoiando em sua própria justiça, não procurando justificar o próprio eu, não reivindicando méritos pelo que chamam de boas ações, nem se orgulhando de seu pretenso conhecimento.
Enquanto tendes andado e trabalhado em mansidão e humildade de coração, tem sido efetuada uma obra em vosso favor - uma obra que só Deus pode fazer. "Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade". E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 299.

QUINTA: A INVESTIGAÇÃO

5ª Leia Eclesiastes 12: 14 e I Coríntios 4: 5 á luz de Mateus 22: 11. O que será revelado pelo juízo?

Durante toda a vida de uma pessoa a lei de Deus vai denunciar o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que emergem a alma, e que só não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade. E essas emoções pecaminosas serão tomadas em conta no dia em que "Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más". Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Mente Caráter e Personalidade. Vol. II. Pág. 526.

"De toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo". "Por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado". No livro memorial de Deus toda ação de justiça se acha imortalizada. Ali, toda tentação resistida, todo mal vencido, toda palavra de terna compaixão que se proferir, acham-se fielmente historiados. E todo ato de sacrifício, todo sofrimento e tristeza, suportado por amor de Cristo, encontra-se registrado. O Grande Conflito. Pág. 481.

Jesus declarou para os lideres de sua época: "Toda a planta, que Meu Pai celestial não plantou, será arrancada". Então os costumes e tradições tão altamente considerados pelos rabis, eram deste mundo, não do Céu. Por maior que fosse sua autoridade para com o povo, eles não podiam resistir à prova da parte de Deus. Portanto, toda invenção humana que tem substituído os mandamentos de Deus, demonstrar-se-á sem valor naquele dia em que "Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau". O Desejado de Todas as Nações. Pág. 398.

Quão maravilhosa em sua simplicidade, sua amplidão e perfeição, é a lei de Jeová! É tão breve que facilmente podemos decorar cada um de seus preceitos, e, todavia tão vasta que exprime toda a vontade de Deus, e toma conhecimento, não só das ações exteriores, mas dos pensamentos e intentos, dos desejos e emoções do coração.
Não podem fazer isso as leis humanas. Só podem tratar das ações exteriores. Pode um homem ser transgressor, e, no entanto esconder dos olhos humanos os seus maus atos; pode ele ser criminoso - ladrão assassino ou adúltero - mas enquanto não for descoberto, não o pode a lei condenar como culpado. A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que emergem da alma, mas não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade.
Mensagens Escolhidas. Vol. I. Pág. 217.

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