domingo, 19 de setembro de 2010

“TODO O RESTO É COMENTÁRIO”


Lição 13
18 a 25 de setembro


Verso para Memorizar: “Você, porque julga seu irmão? E porque despreza seu irmão? Pois todos nós compareceremos diante do tribunal de Deus”. Romanos. 14: 10.

Em Seu ministério Jesus tentou corrigir a falsa norma que o mundo desenvolveu no julgar os valores dos homens. Colocou-Se ao lado dos pobres, para tirar da pobreza o estigma que o mundo lhe imprimira. Dela arrancou para sempre a ignomínia do desprezo, abençoando os pobres, os herdeiros do reino de Deus. A Ciência de o Bom Viver. Pág. 197 e 198.

Tão fraca ignorante e sujeita ao erro é a natureza humana que todos devemos ser cautelosos na maneira de julgar o próximo. Pouco nós sabemos da influência de nossos atos sobre a experiência dos outros. O que fazemos ou dizemos pode parecer-nos de pouca importância, quando, se nossos olhos se abrissem, veríamos que daí resulta as mais importantes conseqüências para o bem ou para o mal. A Ciência de o Bom Viver. Pág. 483.

Se nós temos a compreensão da paciência de Deus para conosco, não devemos ser achados a julgar ou a acusar ninguém. Quando Cristo vivia na Terra, quão surpresos ficariam os que O acompanhavam se, depois de familiarizados com Ele, Lhe ouvissem dizer uma palavra de acusação, crítica destrutiva ou impaciência. Não esqueçamos que aqueles que O amam devem reproduzi-Lo em Seu caráter. A Ciência de o Bom Viver. Pág. 489.

DOMINGO: O IRMÃO FRACO (FRACO NO ENTENDIMENTO)

1ª Então que principio devemos tomar de Romanos 14: 1 – 3?

Falando sobre a fraqueza dos que compõe a igreja, Paulo faz uma revelação importante dizendo: Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos (ou as escolhas). Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, (de compreensão) come só legumes. Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu.

Os gentios estavam acostumados a comer a carne de animais estrangulados, ao passo que os judeus tinham sido divinamente instruídos de que, quando animais fossem mortos para alimento, se tomasse particular cuidado para que o sangue fosse derramado do corpo; a não ser assim a carne não poderia ser considerado saudável. Deus havia dado estas injunções aos judeus a fim de preservar-lhes a saúde. Os judeus consideravam pecaminoso usar sangue como artigo alimentar. Consideravam que o sangue era a vida, e que o derramamento do sangue era conseqüência do pecado. Atos dos Apóstolos. Pág. 191.

Por tudo que nos confere vantagem sobre outros - seja educação, seja refinamento, nobreza de caráter e instrução cristã, ou experiência religiosa - achamo-nos em dívida para com os menos favorecidos; e, tanto quanto esteja em nosso poder, cumpre-nos servi-los. Se nós somos fortes, devemos apoiar as mãos dos fracos. A Ciência de o Bom Viver. Pág. 105.

É importante saber que assim como nos dias de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, no período final da história da Terra o Senhor operará poderosamente em favor dos que ficarem firmes pelo direito. Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente, estará com os Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará. Em meio do tempo de angústia - angústia como nunca houve desde que houve nação - Seus escolhidos ficarão firmes. Satanás com todas as forças do mal não pode destruir o mais fraco (ou aquele que tiver menor compreensão) dentre os santos de Deus. Anjos magníficos em poder os protegerão, e em favor deles Jeová Se revelará como "Deus dos deuses", capaz de salvar perfeitamente os que nele puseram a sua confiança. Profetas e Reis, pág. 513.

2ª Como Romanos 14: 4 amplia o que acabamos de ver?

Paulo fazendo referencia ao descuido das pessoas da igreja que avaliam as atitudes daqueles que aceitaram o evangelho pergunta: Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para firmá-lo.

O próprio Cristo, quando contendia com Satanás acerca do corpo de Moisés, "não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele". Houvesse Ele feito isso, e ter-Se-ia colocado no terreno de Satanás; pois a acusação é a arma do maligno. Ele é chamado na Escritura "o acusador de nossos irmãos". Jesus não empregaria nenhuma das armas de Satanás. Ele o enfrentou com as palavras: "O Senhor te repreenda". Temos o exemplo de Cristo. Quando estivermos diante de um conflito com os inimigos de Cristo, nada devemos dizer em um espírito de represália, ou que tenha sequer a aparência de um juízo de maldição. O Maior Discurso de Cristo. Pág. 57.

Quando uma pessoa que professa servir a Deus ofende ou injuria a um irmão, representa mal o caráter de Deus diante daquele irmão e, a fim de estar em harmonia com Deus, a ofensa deve ser confessada, ele deve reconhecer que isto é pecado. Talvez nosso irmão nos tenha feito um maior agravo do que nós a ele, mas isto não diminui a nossa responsabilidade. Se, ao chegarmos à presença de Deus, nos lembramos de que outro tem qualquer coisa contra nós, cumpre-nos deixar a nossa oferta de oração, ou de ações de graças, ou a oferta voluntária, e ir ter com o irmão com quem estamos em desinteligência, confessando em humildade nosso próprio pecado e pedindo para ser perdoado. O Maior Discurso de Cristo. Pág. 58 e 59.

SEGUNDA: À MEDIDA QUE VOCÊS USAREM

3ª Que motivo dá Paulo para sermos cuidadosos quando julgamos os outros? Romanos. 14: 10.

“Todos nós compareceremos diante do tribunal de Deus”. A advertência é para que tenhamos cuidado porque todo desprezo dos sofredores de Deus é registrado nos livros do Céu como se fosse demonstrado à própria pessoa de Cristo. Cada membro da igreja deve examinar minuciosamente o coração, e investigar seu procedimento, para ver se estão em harmonia com o Espírito e a obra de Jesus; do contrário, o que ele poderá declarar quando comparecer perante o Juiz de toda a Terra? Será que o Senhor poderá dizer-lhe: "Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo"? E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 313.

Pais são pelas palavras e as obras desta vida, que se decide o destino eterno de todos; sede bastante cuidadosos, pois, para não atirar uma alma tentada no campo de batalha do inimigo. Não provoqueis os jovens à ira. Não estimule neles, por meio de ordens e tratamento ásperos, o impulso para agirem precipitadamente. Muitas vezes aqueles que deviam saber como lidar com os jovens, afugentam-nos de Deus por meio de palavras e atos menos judiciosos. Deus registra esse tratamento aos jovens como um pecado contra Ele próprio. Tratai os tentados de maneira que os atraiais para vós como amigos que não desejam julgar mal nem feri-los. Medicina e Salvação. Pág. 180.

4ª Que declaração do Antigo Testamento Paulo acrescentou ao seu argumento? Romanos. 14: 11.

Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Nunca devemos esquecer que "todos compareceremos perante o tribunal de Deus”.

Em Seus ensinos, Cristo procurava impressionar os homens com a certeza do juízo vindouro e com a sua notoriedade. Este não é o julgamento de alguns indivíduos ou mesmo de uma nação, mas do mundo todo de inteligências humanas, de seres responsáveis. Será realizado na presença de outros mundos, para que o amor, a integridade, e o serviço do homem para com Deus sejam honrados no mais alto grau. Não haverá falta de glória e honra. ... Maranata! - Meditação Matinal. Pág. 339.

Era desígnio de Deus que o Príncipe dos sofredores em forma humana fosse o Juiz do mundo inteiro. Aquele que velo das cortes celestiais para salvar o homem da morte eterna... Aquele que Se sujeitou a ser denunciado perante um tribunal terrestre, e que sofreu a ignominiosa morte de cruz - é o único que há de proferir a sentença de recompensa ou de castigo.

Aquele que aqui Se submeteu ao sofrimento e à humilhação da cruz terá no conselho de Deus a mais ampla compensação e ascenderá ao trono sendo reconhecido por todo o Universo celestial como Rei dos santos. Ele empreendeu a obra da salvação e demonstrou perante os mundos não caídos e a família celestial que é poderoso para completar a obra por Ele iniciada. ... Maranata! - Meditação Matinal. Pág. 339.

5ª Nesse contexto, como você entende o que Paulo diz em Romanos 14: 14?

Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo. Paulo expressa sua convicção pessoal, iluminado pelo Espírito, quanto à liberdade cristã e o direito das pessoas recusarem certos escrúpulos desenvolvidos por outros. A convicção de Paulo emanava de uma mente que vivia em comunhão com Cristo e que dessa maneira recebia a luz do Espírito Santo. C. B. A.

É fato que nenhuma atitude é de si mesma imunda, mas se torna pelo propósito com que é praticada. O termo “imundo” se usava para descrever aquelas coisas que ainda que fossem "comuns" para o mundo, estavam proibidas para os judeus piedosos.
C. B. A.

TERÇA: NÃO DANDO MOTIVO PARA ESCÂNDALO

6ª Que principio relacionado com a alimentação pode também ser aplicado a outras áreas da vida? Romanos. 14: 15 – 23. (I Coríntios. 8: 12 e 13.)

Se pela tua forma de te alimentar isso entristece teu irmão, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não deis motivo para que seja censurado o vosso bem; porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.

Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece. A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.

Mas, é importante saber que o próprio Jesus não comprou nunca a paz mediante transigências dos outros. Os servos de Cristo são chamados a realizar a mesma obra, e devem estar apercebidos para que, buscando evitar desarmonia, não transijam contra a verdade. E ninguém pode ser fiel aos princípios sem despertar oposição. Um cristianismo espiritual sofrerá oposição da parte dos filhos da desobediência. Mas Jesus recomendou aos discípulos: "Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma". Os que são fiéis a Deus não têm a temer o poder dos homens nem a inimizade de Satanás. Em Cristo lhes está garantida a vida eterna. Seu único temor deve ser atraiçoar a verdade, traindo assim a confiança com que Deus os honrou.
O Desejado de Todas as Nações. Pág. 356.

Todos os que confessarem a Cristo, tem de possuí-lo em si. Não podem comunicar aquilo que não receberam, por que ninguém pode oferecer o que não possui. Os discípulos poderiam discorrer fluentemente acerca de doutrinas, poderiam repetir as palavras do próprio Cristo; mas a menos que possuíssem mansidão e amor cristãos, não O estariam confessando. Um espírito contrário ao de Cristo negá-Lo-ia, fosse qual fosse à profissão de fé. Os homens podem negar a Cristo pela maledicência, por conversas destituídas de senso, por palavras inverídicas ou descorteses. *** Nós podemos negar a Cristo nos esquivando das responsabilidades da vida, ou pela busca dos prazeres pecaminosos. *** Podemos negá-Lo conformando-nos com o mundo, ou por uma conduta indelicada, até pelo amor das próprias opiniões, ou pela justificação própria, também por nutrir dúvidas, por ansiedades desnecessárias, e por deixar-se estar em sombras. Por todas essas coisas declaram não ter consigo a Cristo. O Desejado de Todas as Nações. Pág. 357.

A consciência do irmão débil sofre e se perturba ao ver que crentes a mais tempo se comprazem no que ele considera pecaminoso. Esse pesar pode resultar em sua destruição, pois bem poderia apartar-se da fé cristã porque lhe parece que está relacionada com práticas que ele considera pecaminosas, ou poderia ser induzido pelo exemplo de seus irmãos mais fortes a aprovar cabalmente uma conduta que para ele é pecaminosa. C. B. A.

7ª No verso 22, em meio a toda essa discussão sobre deixar as pessoas agirem conforme a própria consciência, Paulo acrescenta uma advertência muito interessante: “Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova”.

O que significa isso?

Significa nós sabermos que o sábio aproveitamento de nossas oportunidades, o cultivo dos talentos que nos foram dados por Deus, é que nos tornará homens e mulheres que possam ser aprovados pelo Senhor e uma bênção para a sociedade. Tende uma norma elevada, e com indomável energia tirai o máximo proveito de vossos talentos e oportunidades, e avançai para o alvo. A formação de um caráter íntegro é obra da vida inteira, e é o resultado de meditar com oração e em ligação com um grande propósito. A excelência do caráter que possuís tem que ser o resultado de vosso próprio esforço. Os amigos vos podem animar, mas não podem fazer a obra em vosso lugar. Fundamentos da Educação Cristã. Pág. 87.

Significa dizer que a obra do Senhor não deve receber a imagem e a inscrição do homem. Porque de tempos em tempos o Senhor introduz aí instrumentos diversos, mediante os quais melhor se pode cumprir o Seu desígnio. Felizes (Bem-aventurados) são os homens que de boa vontade se submetem a Deus e humilham o seu próprio eu, dizendo juntamente com João: "É necessário que o Senhor cresça e que eu diminua". O Desejado de Todas as Nações. Pág. 182.

Significa também que para sermos felizes, precisamos procurar alcançar um caráter como o que Cristo manifestou. Uma marcante peculiaridade de Cristo foi Sua abnegação e benevolência. Ele veio não para buscar o que Lhe era próprio. Andou fazendo o bem, e isto era Sua comida e bebida. Nós podemos, seguindo o exemplo do Salvador, estar em santa comunhão com Ele; e ao buscar diariamente imitar o Seu caráter e seguir o Seu exemplo seremos uma bênção para o mundo e garantiremos nosso contentamento aqui e uma eterna recompensa no futuro. Beneficência Social. Pág. 309.

Não se condenar naquilo que aprova significa dizer que o Senhor deseja ver felizes todos os Seus filhos, em paz e obediência. Disse Jesus: "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize". "Tenho-vos dito isso para que a Minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa". Caminho a Cristo. Pág. 124.

E ainda significa dizer que a felicidade que se busca por motivos egoístas, fora do caminho do dever, é volúvel, caprichosa e transitória; dissipa-se, deixando n"alma uma sensação de isolamento e pesar; no serviço de Deus, porém, há satisfação e alegria. O cristão não tem de andar por veredas incertas; não é abandonado a vãos desgostos e decepções. Ainda que não nos sejam dados os prazeres desta vida, podemos, não obstante, sentir-nos felizes por esperar a vida por vir. Caminho a Cristo. Pág. 124.

QUARTA: OBSERVÂNCIA DE DIAS

8ª A que Paulo se refere ao mencionar a “diferença entre dia e dia”? Ele está dizendo alguma coisa sobre o quarto Mandamento? Se não, por quê? Romanos. 14: 4 – 10.

Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Paulo falou sobre o assunto fazendo referencia as leis cerimoniais e a lei moral que estabeleciam as santas convocações. Isso porque havia uma divergência muito grande entre os judeus tradicionais e os conversos ao cristianismo.

Os judeus continuavam na prática dos cerimoniais e acusavam os cristãos de serem desobedientes, os cristãos os consideravam fanáticos religiosos. Os cristãos acreditavam que as leis cerimoniais haviam sido substituídas por Cristo, os judeus tradicionais não acreditavam em Cristo e afirmavam que as leis cerimoniais ainda deviam serem praticadas.

Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções. "Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus". Ninguém tem direito de imergir sua individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios, "cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo". Mente, Caráter e Personalidade. Vol. II. Pág. 707.

Na verdade o povo de Deus nunca foi orientado quanto a observância de um dia sagrado, mas sim de uma data sagrada, fosse em relação a lei cerimonial ou a lei moral. Os sábados eram datas especificas em que os israelitas comemoravam um acontecimento distinto e sagrado para que o povo se lembrasse de que o Senhor sempre foi o único Deus que verdadeiramente proporcionava libertação, e era a este Deus que eles deveriam adorar.

QUINTA: BÊNÇÃO DE CONCLUSÃO

9ª A que exemplo se referiu Paulo ao mencionar que devemos suportar as debilidades dos fracos? Que importante verdade cristã está presente neste texto? Romanos. 15: 1 - 3.

Para nós que somos fortes na fé, Paulo diz que devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação dele. Porque também Cristo não veio para agradar a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, que não é inferior a nenhuma outra, mas superior a todas em seus recursos para ensinar a verdade, e para vindicar a Lei de Deus. Tem Deus agentes divinamente designados - homens a quem Ele está guiando, que suportaram o calor e a fadiga do dia, e que cooperam com os instrumentos celestiais para promoverem o reino de Cristo em nosso mundo. Unam-se todos a esses agentes escolhidos, e sejam afinal encontrados entre os que têm a paciência dos santos, guardam os mandamentos de Deus, e têm a fé de Jesus. ... A Igreja Remanescente. Pág. 54.

As circunstâncias podem separar amigos; e as ondas desassossegadas do vasto mar podem rolar entre nós e eles. Mas nenhuma circunstância, ou distância alguma nos pode separar do Salvador. Estejamos onde estivermos, Ele Se acha à nossa mão direita para sustentar, manter, proteger e animar. Maior que o amor de uma mãe por seu filho, é o de Cristo por seus remidos. A Ciência do Bom Viver. Pág. 72.

10ª Que significa ser seguidor de Jesus?

Os seguidores de Cristo devem ser a luz do mundo; mas Deus não lhes manda fazer um esforço para brilhar. E todos os seguidores de Cristo devem participar dessa alegria eterna. Por grande e gloriosa que seja a vida futura, nossa recompensa não é inteiramente reservada só para o dia da libertação final. Mesmo na Terra, podemos pela fé entrar na alegria do Senhor. A Ciência do Bom Viver. Pág. 36 e 504.

Os seguidores de Cristo são aqueles que estão apostos para servir ao próximo. Vejamos a declaração feita em relação a esta situação. Os seguidores de Cristo foram redimidos para ser úteis ao próximo. Nosso Senhor ensina que o verdadeiro objetivo da vida é servir. Cristo mesmo foi obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei do serviço - o serviço a Deus e ao próximo. Aqui Cristo apresentou ao mundo uma concepção mais elevada da vida, a qual jamais conheceram. Vivendo para servir aos outros, o homem é levado à comunhão com Cristo. A lei de servir torna-se o vínculo que nos liga a Deus e a nosso semelhante. Beneficência Social. Pág. 53.

O seguidor de Cristo deve-se aperfeiçoar constantemente em maneiras, hábitos, espírito e trabalho. Isso se opera conservando o olhar, não somente nas realizações exteriores e superficiais, mas em Jesus. Opera-se uma transformação na mente, no espírito e no caráter. O cristão é educado na escola de Cristo, para nutrir as graças de Seu Espírito em toda a mansidão e humildade. Está-se habilitando para a sociedade dos anjos celestiais. Obreiros Evangélicos, pág. 283.

11ª Que outros versos ensinam a mesma idéia? Como você pode viver esse principio?

Para os que querem cooperar com Cristo eis uma mensagem que pode servir para poderem viver o principio de forma prática.

Jesus vê na Terra a Sua igreja verdadeira, cuja maior ambição é com Ele cooperar na grande obra de salvar pessoas. Ouve-lhes as orações, apresentadas em contrição e poder, e a Onipotência não lhes pode resistir aos rogos para a salvação de qualquer membro provado e tentado do corpo de Cristo. A igreja, prestes a entrar no seu mais duro conflito, será para Deus o objeto mais querido na Terra. A Igreja Remanescente. Pág. 16.

A importante verdade cristã presente na declaração de Paulo para a igreja em Roma foi a de que Cristo buscou ensinar aos discípulos que no reino de Deus não há fronteiras territoriais, nem classes sociais; e que eles deviam ir a todas as nações, levando-lhes a mensagem do amor do Salvador. Sua constante oração por eles era que fossem santificados pela verdade; e Jesus orou com segurança, sabendo que um decreto da parte do Todo-poderoso tinha sido feito antes que o mundo tivesse vindo à existência. Jesus sabia que o evangelho do reino devia ser pregado a todas as nações para testemunho; e que a verdade armada com a onipotência do Santo Espírito seria vitoriosa na batalha contra o mal, e que a bandeira sangrenta um dia haveria de tremular triunfante sobre Seus seguidores. Atos dos Apóstolos. Pág. 20 e 21.

12ª Na conclusão de sua epistola, que bênção Paulo pronunciou sob diversas formas? Romanos. 15: 5, 6, 13, 33.

A bênção pronunciada foi que o Deus de constância e de consolação nos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. E, sejam todos vocês de um mesmo sentimento, sejam compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis. Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção. Testemunhos Seletos. Vol. I. Pág. 448.

Deu-nos o Senhor em Sua Palavra, instruções definidas e inequívocas, e na obediência a elas podemos preservar a união e harmonia na igreja. A Palavra de Deus derrama sobre a vereda da vida humana uma luz que não pode errar. Todo homem terá, afinal, de ficar em pé ou cair por si mesmo, não de acordo com a opinião do partido que o sustém ou a ele se opõe, não de acordo com o juízo de qualquer homem, mas de acordo com o seu real caráter à vista de Deus. Testemunhos Seletos. Vol. II. Pág. 89.

13ª Depois de numerosas saudações pessoais, como Paulo põe fim a sua carta? Romanos. 16: 25 - 27.

Depois de tudo o que foi dito Paulo faz uma declaração dizendo: Agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Porque pareceu bem à Macedônia e outras localidades levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem porque eles se consideram como devedores para com eles. Porque, se os gentios foram participantes das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir a estes com as bênçãos materiais.

Os homens precisam saber que as bênçãos da obediência a lei do amor, em sua plenitude eles só podem fruir à medida que receberem a graça de Cristo. É Sua graça que dá ao homem poder para obedecer às leis de Deus. É isso que o habilita a quebrar as cadeias do mau hábito. Esse é o único poder que pode colocá-lo e conservá-lo firme no caminho do direito. A Ciência do Bom Viver. Pág. 115.

Jesus vem (todos os dias) para dar aos membros da Igreja, individualmente, as mais ricas bênçãos, uma vez que eles Lhe abram a porta. A Igreja Remanescente. Pág. 60.

DANIEL

Daniel - Capítulo 1

Verso 3 Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus.

A saúde física e uma aparência formosa eram consideradas qualidades indispensáveis para um magistrado de alta linhagem entre os antigos, e ainda hoje estas características são muito bem cotadas.

Vendo nesses jovens a promessa de habilidade digna de nota, Nabucodonosor determinou que fossem educados para ocupar importantes posições em seu reino. Para que pudessem ser plenamente capacitados para sua carreira, ele fez arranjos para que aprendessem a língua dos caldeus, e que por três anos lhes fossem asseguradas as vantagens incomuns da educação fornecida aos príncipes do reino. Profetas e Reis pág. 480.

Quando o povo de Israel, seu rei, nobres e sacerdotes foram levados em cativeiro, quatro de entre eles foram selecionados para servir na corte do rei da Babilônia. Um deles era Daniel, o qual, muito cedo, deu mostras da grande habilidade desenvolvida nos anos subseqüentes. Esses rapazes eram todos de nascimento nobre e são descritos como jovens em quem não havia "defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento" e tinham "habilidade para viver no palácio do rei". Percebendo os preciosos talentos destes jovens cativos, o rei Nabucodonosor determinou prepará-los para ocuparem importantes posições em seu reino. A fim de que pudessem tornar-se perfeitamente qualificados para sua vida na corte, de acordo com o costume oriental, eles deviam aprender a língua dos caldeus e submeter-se, durante três anos, a um curso completo de disciplina física e intelectual. Santificação pág. 18.

Verso 6 Ora, entre eles se achavam dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

Verso 7 Mas o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: o Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego.

Os novos nomes dados aos jovens hebreus significavam sua adoção na corte babilônico, costume que tem exemplos similares na história bíblica. José recebeu um nome egípcio ao ingressar na vida de cortesia egípcia (Gên. 41: 45).

Os nomes de Daniel e seus companheiros foram mudados para nomes que representavam divindades caldéias. Grande significação era atribuída aos nomes dados pelos pais hebreus aos seus filhos. Freqüentemente representavam traços de caráter que os pais desejavam ver desenvolvido no filho. Profetas e Reis pág. 480/481.

Verso 8 Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.

Tinha várias razões pelas quais um judeu piedoso evitaria comer da comida real: (1) os babilônios, como outras nações pagãs, comiam carnes imundas; (2) os animais não tinham sido morridos de acordo com a lei levítica (Levítico. 17: 14-15); (3) uma porção dos animais destinados ao alimento era oferecida primeiramente como sacrifício aos deuses pagãos; (4) o consumo de alimentos e bebidas sibaríticos e malsanos (pessoa voluptuosa, dada aos luxos e aos prazeres) estava na contramão dos princípios de estrita temperança: (5) por todas estas razões Daniel e seus colegas preferiram abster-se de comer carnes. Os jovens hebreus decidiram não fazer nada que prejudicasse seu desenvolvimento físico, mental e espiritual.

Tomando esta decisão, os jovens hebreus não agiram presunçosamente, mas em firme confiança em Deus. Não escolheram ser singulares, mas sê-lo-iam de preferência a desonrar a Deus. Tivessem eles se comprometido com o erro neste caso rendendo-se à pressão das circunstâncias, e este abandono do princípio ter-lhes-ia enfraquecido o senso do direito e sua capacidade de aborrecer o erro. O primeiro passo errado tê-los-ia levado a outros, de maneira que, cortada sua ligação com o Céu, eles seriam varridos pela tentação. Profetas e Reis pág. 483.

Não somente esses jovens recusaram beber o vinho do rei, mas abstiveram-se das iguarias de sua mesa. Obedeceram à lei divina, tanto a natural como a moral. A seus hábitos de renúncia aliavam-se a sinceridade de propósito, a diligência e a firmeza. E os resultados manifestam a sabedoria de sua orientação.
Temperança pág. 271.

Verso 9 Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.

Indubitavelmente a cortesia, a gentileza e a fidelidade demonstradas por estes homens lhes conquistaram a graça de seus superiores. Ao mesmo tempo eles atribuíram seu sucesso à bênção de Deus. Deus obra com os que cooperam com ele.

Estrita conformação com os reclamos do Céu traz bênçãos tanto temporais como espirituais. Inamovível em sua fidelidade a Deus, indomável no domínio de si mesmo, Daniel, por sua nobre dignidade e indeclinável integridade, conquanto fosse jovem, alcançou "graça e misericórdia" (Dan. 1:9) diante do oficial pagão a cujo cargo tinha sido posto. As mesmas características marcaram sua vida posterior. Ele ascendeu rapidamente à posição de primeiro-ministro do reino de Babilônia. Através do reinado de sucessivos dirigentes, da queda da nação e o estabelecimento de outro império mundial, foram de tal natureza sua sabedoria e capacidade de estadista, tão perfeitos seu tato, cortesia, genuína bondade de coração e sua fidelidade ao princípio, que mesmo seus inimigos foram forçados a confessar que não podiam achar "ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel". Profetas e Reis pág. 546.

Durante os três anos de preparo que tiveram, Daniel e seus companheiros mantiveram os hábitos abstêmios, o concerto com Deus, bem como contínua dependência de Seu poder. Ao chegar o tempo de serem provados pelo rei sua capacidade e aquisições, foram examinados com outros ao serviço do reino. Mas "entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Ananias, Misael e Azarias". Dan. 1:9. A penetrante percepção, escolhida e precisa linguagem, o vasto conhecimento de que eram dotados, testificavam a perfeita resistência e vigor de seu poder mental. Ficaram, portanto, perante o rei. "E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino." Dan. 1:20. Mensagens aos Jovens pág. 241.

Verso 10 E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois veria ele os vossos rostos mais abatidos do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.

Verso 11 Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:

Verso 12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber.

o Este parece ser um período demasiado curto para que se notasse uma mudança apreciável de aparência e vigor física. No entanto, obrigado a seus hábitos de estrita temperança, Daniel e seus colegas já desfrutavam de organismos sãos, que responderam aos benefícios de um regime apropriado.

o Sem dúvida, seu restabelecimento dos rigores da longa marcha desde Judéia foi mais marcado do que o de outros cativos que não cultivavam hábitos de sobriedade.

o No caso de Daniel e de seus três colegas, o poder divino se uniu com o esforço humano e o resultado foi verdadeiramente notável. A bênção de Deus acompanhou a nobre resolução dos jovens de não se contaminar com os manjares do rei. Sabiam que a complacência em alimentos e bebidas estimulantes não lhes permitiria atingir o melhor desenvolvimento físico e mental. Daniel estava seguro de que "um regime abstêmio faria que estes jovens tivessem uma aparência demacrada e enfermiça (doentio)... enquanto a luxuosa comida proveniente da mesa do rei os faria rubicundos e formosos (valente, destemido, forte, hábil), e lhes daria uma atividade física superior", e se surpreendeu ao ver que os resultados eram completamente opostos.

o Deus honrou a esses jovens devido a seu invariável propósito de fazer o reto. A aprovação de Deus lhes era a mais valor do que o favor do mais poderoso potentado da terra, ainda a mais valor do que a vida mesma. Esta firme resolução não tinha nascido sob a pressão das circunstâncias imediatas. Desde a meninice estes jovens tinham sido educados em estritos hábitos de temperança. Conheciam quanto aos efeitos degenerativos de um regime de alimentos intoxicantes, e fazia muito que tinham determinado não debilitar suas faculdades mentais e físicas pela complacência do apetite.

o O fim do período de prova os encontrou com melhor aparência, atividade física e vigor mental.

o Daniel não recusou as viandas do rei para aparecer como raro. Muitos poderiam raciocinar que em tais circunstâncias tinha uma desculpa plausível para apartar-se do estrito afeiçôo aos princípios e que em conseqüência Daniel era de mente estreita, fanático e demasiado puntilloso. Daniel tentava viver em paz com todos e cooperar ao máximo com seus superiores, enquanto tal cooperação não lhe exigisse sacrificar seus princípios. Estavam dispostos a sacrificar honras mundanas, riqueza e posição, sim, ainda a vida mesma em todo onde entrasse em jogo a lealdade a Jeová.

Verso 13 Então se examine na tua presença o nosso semblante e o dos jovens que comem das iguarias reais; e conforme vires procederás para com os teus servos.

Verso 14 Assim ele lhes atendeu ao pedido, e os experimentaram dez dias.

Verso 15 E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais

Verso 16 Pelo que o despenseiro lhes tirou as iguarias e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes.

Verso 17 Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e em toda a sabedoria; e Daniel era entendido em todas as visões e todos os sonhos.

Verso 18 E ao fim dos dias, depois dos quais o rei tinha ordenado que fosse apresentado, o chefe dos eunucos os apresentou diante de Nabucodonosor.

Verso 19 Então o rei conversou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso ficaram assistindo diante do rei.

A instrução que Daniel e seus três amigos receberam foi também para eles uma prova de fé. A sabedoria dos caldeus estava unida à idolatria e práticas pagãs, e misturava bruxaria com ciência e sabedoria com superstição. Os estudantes hebreus se mantiveram afastados destas coisas.

Não nos diz como evitaram os conflitos, mas apesar das influências corruptoras se mantiveram fiéis à fé de seus pais, como podemos claramente apreciar por provas posteriores de sua lealdade. Os quatro jovens aprenderam a perícia e as ciências dos caldeus sem adotar os elementos pagãos misturados nelas.

Entre as razões pelas quais estes hebreus preservaram sua fé sem tacha podem notar-se as seguintes: (1) Sua firme resolução de permanecer fiéis a Deus. Tinham mais do que um desejo ou uma esperança de ser bons. Tinham a vontade de fazer o reto e apartar-se do mau. A vitória é possível só pelo correto exercício da vontade. (2) Sua dependência do poder de Deus. Ainda que valorizassem as aptidões humanas e reconheciam a necessidade do esforço humano, sabiam que estas coisas por si mesmas não lhes garantiriam o sucesso. Reconheciam que, além disto, deve ter uma humilde dependência e completa confiança no poder de Deus. (3) Negaram-se a danar sua natureza espiritual e moral mediante a complacência do apetite. Davam-se conta de que o deixar de lado os princípios uma só vez teria debilitado seu sentido do bem e do mau, o que a sua vez provavelmente os teria levado a outros maus atos e finalmente à apostasia completa. (4) Sua conseqüente vida de oração. Daniel e seus jovens parceiros se davam conta de que a oração era uma necessidade, em especial pela atmosfera de mau que continuamente os rodeava (ver SL 20).

Verso 20 E em toda matéria de sabedoria e discernimento, a respeito da qual lhes perguntou o rei, este os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.

Quando o eunuco principal apresentou a seus graduandos ante o rei ao final de seu período de preparação, um exame feito pessoalmente por Nabucodonosor demonstrou que os quatro jovens hebreus eram superiores a todos os outros. "Em força e beleza física, em vigor mental e realizações literárias, não tinham rival".

A sabedoria superior de Daniel e de seus colegas não foi o resultado da casualidade ou do destino, nem ainda de um milagre, como geralmente se entende essa palavra. Os jovens se aplicaram diligentemente a seus estudos, e Deus abençoou seus esforços. O verdadeiro sucesso em qualquer empresa está assegurado quando se combinam o esforço divino e o humano. O esforço humano só de nada vale; da mesma maneira o poder divino não faz desnecessária a cooperação humana.

Na corte de Babilônia estavam reunidos representantes de todas as terras, homens do mais alto talento e mais ricamente dotados com dons naturais, e possuidores da cultura mais vasta que o mundo poderia oferecer; não obstante entre todos eles os jovens hebreus não tiveram competidor. Em força e beleza física, em vigor mental e dotes literários, não tinham rival. A forma ereta, o passo firme e elástico, a fisionomia agradável, os sentidos lúcidos, o hábito puro - eram todos certificados mais que suficientes de bons hábitos, insígnia da nobreza com que a Natureza honra aos que são obedientes a suas leis. Patriarcas e Profetas pág. 485.

A vida de Daniel é uma inspirada ilustração do que constitui um caráter santificado. Ela apresenta uma lição para todos, e especialmente para os jovens. Uma estrita submissão às reivindicações de Deus é benéfica à saúde do corpo e do espírito. A fim de atingir a mais elevada norma de aquisições morais e intelectuais, é necessário buscar sabedoria e força de Deus e observar estrita temperança em todos os hábitos da vida. Na experiência de Daniel e seus companheiros, temos um exemplo da vitória do princípio sobre a tentação para condescender com o apetite. Ela mostra que, por meio do princípio religioso, os jovens podem triunfar sobre as concupiscências da carne e permanecer leais às reivindicações divinas, embora lhes custe grande sacrifício. Santificação pág. 23.

Daniel e seus companheiros tinham sido fielmente instruídos nos princípios da Palavra de Deus. Haviam aprendido a sacrificar o terrestre pelo espiritual, a buscar o mais alto bem. E colheram a recompensa. Seus hábitos de temperança e seu senso de responsabilidade como representantes de Deus, requeriam o mais nobre desenvolvimento das faculdades do corpo, da mente e da alma. Educação pág. 55.

Verso 21 Assim Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro.

A FAMILIA É UM PATRIMÔNIO DE DEUS

A ORAÇÃO SECRETA

Temos que orar em família; e sobretudo não devemos negligenciar a oração secreta, pois ela é a vida da alma. É impossível a alma prosperar enquanto é negligenciada a oração. A oração familiar e a oração pública não bastam. Em solidão, abra-se a alma às vistas perscrutadoras de Deus. A oração secreta só deve ser ouvida por Ele – o Deus que ouve as orações. Nenhum ouvido curioso deve partilhar dessas petições em que a alma assim depõe o seu fardo. Na oração secreta a alma está livre das influências do ambiente, livre da agitação, e calmamente, mas com fervor, a pessoa busca a Deus. Suave e permanente será a influência que emana daquele que vê o secreto, e cujo ouvido está aberto para ouvir a prece que vem do coração. Pela fé calma e singela a alma entretém comunhão com Deus e absorve raios de luz divina que a devem fortalecer e suster no conflito contra Satanás. Deus é nossa fortaleza. Caminho a Cristo. Pág. 98.

O ÊXITO DE TODAS AS COISAS DEPENDE DA FAMILIA

A sociedade compõe-se de famílias, e a sociedade é o que a façam os chefes de família. Do coração "procedem às saídas da vida", e o coração da sociedade, da igreja e da nação, é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja, a prosperidade da nação, dependem das influências domésticas. A Ciência de o Bom Viver, pág. 349.

LAR E FAMILIA

O Senhor é servido pelo fiel obreiro doméstico tanto quanto, ou ainda mais, do que por aquele que prega a Palavra fora. Pais e mães deveriam compreender que são os educadores de seus filhos. Estes representam a herança do Senhor; e deveriam ser treinados e disciplinados de modo a formar caráter que o Senhor possa aprovar. Quando esse trabalho é feito cuidadosamente, com fidelidade e oração, anjos de Deus guardam a família, e a vida mais simples se torna sagrada. A Verdade Sobre os Anjos. Pág. 16.

A lição do bom samaritano não é menos necessária hoje no mundo, do que quando foi proferida pelos lábios de Jesus. O egoísmo e a fria formalidade têm quase extinguido o fogo do amor cristão, dissipando as graças que seriam por assim dizer a fragrância do caráter. Muitos dos que professam hoje cristianismo, deixaram de considerar o fato de que os cristãos têm de representar bem a Cristo. A menos que haja sacrifício prático em bem de outros, no círculo da família, na vizinhança, na igreja e onde quer que estejamos não seremos cristãos, seja qual for a nossa profissão de fé. O Desejado de Todas as Nações, pág. 497 e 504.


O LAR DEVE SER UM LUGAR DE EDUCAÇÃO

Em Sua sabedoria, o Senhor determinou que a família fosse o maior dentre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve se iniciar. Ali está a sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, terá a criança de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência e domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas, sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar! Conselhos Professores, Pais e Estudantes. Pág. 107.

A NEGLIGÊNCIA DA IGREJA E SEUS RESULTADOS

Onde quer que uma igreja seja estabelecida, todos os membros devem empenhar-se ativamente em trabalho missionário. Devem visitar cada família da vizinhança e informar-se de sua condição espiritual. Se os professos cristãos se empenhassem nesta obra desde o momento em que os seus nomes são postos no livro da igreja, não haveria agora tão disseminada incredulidade, tão profunda iniqüidade, impiedade tão sem paralelo como se observa no mundo presentemente. Se cada membro da igreja tivesse procurado iluminar a outros, milhares e milhares hoje estariam ao lado do povo que guarda os mandamentos de Deus. Beneficência Social. Pág. 72.

E não é somente no mundo que vemos os resultados da negligência da igreja em trabalhar nas fileiras de Cristo. Por esta negligência tem sido levado para dentro da igreja um estado de coisas que tem eclipsado os altos e santos interesses da obra de Deus. Um espírito de criticismo e amargura têm penetrado na igreja, e o discernimento espiritual de muitos tem diminuído. Em virtude disto a causa de Cristo tem sofrido grande perda. As inteligências celestiais têm estado à espera de poder cooperar com os agentes humanos, mas nós não temos discernido sua presença. Beneficência Social. Pág. 72.

A INFLUÊNCIA DA MULHER

Uma mulher verdadeiramente convertida exercerá poderosa influência transformadora para o bem. Associada ao marido, ela pode ajudá-lo em seu trabalho e tornar-se um meio de encorajamento e bênção para ele. Quando a vontade e a conduta da mulher são levadas em sujeição ao Espírito de Deus, não há limite para o bem que ela pode realizar. Beneficência Social. Pág. 157.

A FUNÇÃO DO MARIDO

O espírito que Cristo manifesta para conosco é o que devem manifestar mutuamente os maridos. Filipenses. 2: 5. "E andai em amor, como também Cristo vos amou... Assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas ao seu marido. Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela". A Ciência de o Bom Viver. Pág. 361.

O Senhor pôs o esposo como cabeça da esposa para ser seu protetor; ele é o laço de união da família, unindo os membros entre si, da mesma forma como Cristo é a cabeça da igreja e o Salvador do corpo espiritual. Que cada esposo que sustenta amar a Deus estude cuidadosamente os reclamos de Deus no que respeita a sua posição. A autoridade de Cristo é exercida com sabedoria, com toda a bondade e mansidão; assim exerça o esposo seu poder e imite a grande Cabeça da igreja. O Lar Adventista, pág. 215.

O marido e pai retraído, egoísta, despótico, não somente é infeliz, como lança sombras sobre todos os que o cercam em casa. Ele há de colher o resultado vendo a esposa desalentada e doentia, e os filhos manchados pelos desagradáveis traços de seu próprio caráter. A Ciência de o Bom Viver. Pag. 374.

Um marido despótico é um marido ditador, um marido retraído é um marido omisso, e um marido egoísta é um marido que não visa o bem da família.

O SEGUNDO MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, e nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas abaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, e não interferirei nas conseqüências das iniqüidades praticadas pelos pais e que virão sobre os filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Mas usarei de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

A obra da mãe é solene e importante - moldar o espírito e o caráter dos filhos prepará-los para serem úteis aqui, e habilitá-los para a vida futura e imortal. Obreiros Evangélicos. Pág. 203.

Jesus adquiriu Sua educação no lar. Sua mãe foi-Lhe a primeira professora humana. Dos lábios da mãe e dos rolos dos profetas, Jesus aprendeu as coisas celestes. Vivia numa casa de camponeses, e fiel e alegremente desempenhou Sua parte nas responsabilidades domésticas. Aquele que fora o Capitão dos Céus, era agora servo voluntário, filho amoroso e obediente. Aprendeu um ofício, e trabalhava com Suas próprias mãos na carpintaria de José. Orientação da Criança. Pág. 19.

A mãe é quem ensina o filho a chamar o seu progenitor de pai. Toda mulher prestes a tornar-se mãe, seja qual for o seu ambiente, deve animar constantemente uma disposição feliz, alegre, contente, sabendo que por todos os seus esforços postos nesta direção será ela recompensada dez vezes mais no caráter tanto físico como moral do seu filho. E isto não é tudo. Ela pode, pelo hábito, acostumar-se a pensamentos animosos, e assim encorajar um feliz estado de espírito e lançar alegre reflexo de sua própria felicidade de espírito na família e nos que com ela se associam. Mente Caráter e Personalidade. Vol.I Pág. 131.