domingo, 22 de agosto de 2010

Liberdade em Cristo

Lição 9
21 a 28 de agosto


Sábado a Tarde

Verso para Memorizar: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1, RC).

Nenhuma condenação. A boa nova do Evangelho é que Cristo veio condenar o pecado, e não aos pecadores. Cristo oferece justificativa e liberdade aos que crêem e aceitam as generosas estipulações do Evangelho, e que pela fé se dedicam a viver em amante obediência. Ainda que tenha deficiência no caráter do crente, mas "quando no coração está o desejo de obedecer a Deus, quando se fazem esforços com esse fim, Jesus aceita essa disposição e esse esforço como o melhor serviço do homem, e ele supre a deficiência com seus méritos divinos". Para o tal não há nenhuma condenação.

Em Cristo Jesus. Esta expressão, indica a estreita relação pessoal que existe entre o cristão e Cristo. Significa mais do que depender dele ou ser nada mais que seu seguidor ou discípulo. Implica uma união diária e vivente com Cristo. Jesus enaltece a intimidade desta união mediante sua parábola da Videira e os ramos.

Se uma pessoa não experimenta esta união transformadora com Cristo, não pode pensar que está livre de condenação. A fé salvadora que proporciona reconciliação e justificativa implica uma experiência da qual Paulo fala como estar "em Cristo"

Aqui se revelam as culminâncias do aperfeiçoamento a que podemos atingir pela fé nas promessas de nosso Pai celestial, quando cumprimos os Seus preceitos. Mediante os méritos de Cristo temos acesso ao trono do Poder infinito. "Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?". O Pai deu ao Filho Seu Espírito sem medida, e também nós podemos participar de Sua plenitude. Diz Jesus: "Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?". "Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei." "Pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra." O Grande Conflito pág. 477.

Posto que a vida do cristão deva ser caracterizada pela humildade, não deveria assinalar-se pela tristeza e depreciação de si mesmo. É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que sempre estejamos sob condenação e trevas. O andar cabisbaixo e com o coração cheio de preocupações não constitui prova de verdadeira humildade. Podemos ir a Jesus e ser purificados, permanecendo diante da lei sem opróbrio e remorsos. A vida cristã deve ser de fé, vitória e alegria em Deus. "Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." O Grande Conflito pág. 477.

Paulo aconselha para que nos "Purifiquemos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus". Ele apresenta, para nossa animação, a liberdade desfrutada pelos verdadeiramente santificados. Santificação. Pág. 30.

DOMINGO: LIBERDADE DA CONDENAÇÃO

1. “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1, RC). Que significa “nenhuma condenação”? Nenhuma condenação de quê? E por que essa notícia é tão boa?

“Nenhuma condenação” significa dizer que o justificado por Deus não será cobrado daquilo que o Senhor já lhe concedeu o perdão. Após receber o perdão divino os que cometeram atos de desobediência a Deus no passado não serão mais “acusados com justiça” por terem sido errados no passado. O arrependimento proporciona perdão, o perdão ocasiona a libertação, a libertação desenvolve a felicidade, a felicidade leva o libertado a demonstrar gratidão, a gratidão é materializada na prática de boas obras, e as boas obras levam os outros a glorificarem ao nosso Pai celeste.

O Espírito Santo foi prometido para estar com os que lutassem pela vitória, em demonstração de todo o poder recebido, Ele está dotando o instrumento humano de forças sobrenaturais e instruindo os ignorantes nos mistérios do reino de Deus. O Espírito Santo está constantemente em atividade, buscando atrair a atenção dos homens ao grande sacrifício feito na cruz do Calvário, para desvendar ao mundo o amor de Deus pelo homem, e abrir à alma convicta as preciosas promessas das Escrituras. E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 357.

Paulo havia mostrado que não há poder na lei para salvar os homens da penalidade da desobediência; que os pecadores precisam arrepender-se de seus pecados, e humilhar-se perante Deus, em cuja justa ira incorreu pela transgressão de Sua lei, e precisam também exercer fé no sangue de Cristo como o único meio de perdão. O Filho de Deus havia morrido como sacrifício por eles, e havia subido ao Céu para permanecer como seu Advogado perante o Pai. Mediante arrependimento e fé podiam ficar livres da condenação do pecado, e pela graça de Cristo ser capacitados daí por diante a render obediência à lei de Deus. Atos dos Apóstolos. Pag. 393.

Cristo deu Sua vida para proporcionar um período de graça para os filhos e filhas de Adão. Tendo diante de si o resultado da desobediência e transgressão de Adão, e com maior luz brilhando sobre eles, são convidados a ir a Ele e achar descanso para sua alma. Mas quanto maior for a luz e mais claro o sinal de perigo, tanto maior será a condenação dos que se voltam da luz para as trevas. Conselho sobre Mordomia. Pag. 137.

"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus". Conselhos Sobre Mordomia. Pag. 226.

Justificação é o contrário de condenação. A infinita misericórdia de Deus é manifestada para os que são completamente indignos. Ele perdoa as transgressões e os pecados por amor de Jesus, o qual Se tornou a propiciação pelos nossos pecados. Pela fé em Cristo, o transgressor culpado é conduzido ao favor de Deus e à forte esperança da vida eterna. Fé e Obras. Pag. 104.

2. O que livra uma pessoa da escravidão do pecado? Romanos 8: 2.

Porque a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus me livrou da lei do pecado e da morte. Romanos 8: 2.

Espírito de vida. Isto é, o Espírito "que dá a vida" . É chamado assim porque exerce um poder vivificante . A lei do Espírito de vida é o poder vivificante do Espírito Santo que rege como uma lei na vida. O Espírito traz vida e liberdade, em contraste com a lei do pecado que só produz morte e condenação.

Em Cristo Jesus. Paulo realça o fato de que o Espírito exerce seu poder vivificante mediante a união com Cristo. Na experiência de uma estreita comunhão e união com Cristo, o crente recebe este poder para vencer na luta contra o pecado.

Livrou-me. Sem dúvida Paulo se refere retrospectivamente ao que experimentou quando renasceu e foi batizado, quando começou a caminhar "em vida nova" e a servir "sob o regime novo do Espírito"

A lei do pecado e da morte. Isto é, a autoridade exercida pelo pecado que conduz à morte. O pecado deixou de ser a influência predominante que rege sua vida. O Espírito de vida que mora internamente lhe inspira obediência e lhe dá poder para fazer "morrer as obras da carne". De modo que a lei do Espírito de vida faz diretamente nos membros contra a lei do pecado e da morte, dando força ao crente para vencer a influência destruidora do pecado, liberando-o assim da escravatura e da condenação do pecado.

Justificação significa perdão. Quer dizer que o coração purificado de obras mortas, está preparado para receber a bênção da santificação. Deus nos disse o que precisamos fazer para receber esta bênção. "Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade. E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 98.

Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa crente deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória. Fé e Obras. Pág. 103.

O espírito de vida que há em Cristo Jesus, e a "virtude da Sua ressurreição", liberta os homens "da lei do pecado e da morte". O domínio do mal é despedaçado e, pela fé, a alma é guardada do pecado. Aquele que abre o coração ao Espírito de Cristo torna-se participante daquele grande poder que lhe fará o corpo ressurgir do sepulcro. O Desejado de Todas as Nações. Pág. 210.

É a justiça de Cristo que torna o pecador arrependido e penitente aceitável a Deus e opera nele pela sua fé a justificação. Fé e Obras. Pag. 106.

Toda alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o domínio de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade, mas está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza da verdade, pois sua mente se encontra sob o poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia de seguir os ditames de seu próprio discernimento, obedece à vontade do príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as algemas da escravidão do pecado para a alma. "Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." O Desejado de Todas as Nações. Pág. 466.

SEGUNDA: O QUE A LEI (CERIMONIAL) NÃO PODE FAZER

3. O que Cristo fez e que a lei, por sua própria natureza, não pode fazer? Romanos 8: 3 e 4.

Porque o que era impossível para a lei, porquanto era débil pela carne, Deus, enviando a seu Filho em semelhança de carne de pecado e por causa do pecado, condenou ao pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos conforme à carne, senão conforme ao Espírito. Romanos 8: 3 e 4.

O que era impossível para a lei. Deus fez o que a lei não podia fazer; condenou ao pecado, e portanto é possível que o cristão vença o poder do mau e viva uma vida triunfante em Cristo.

Débil pela carne. A lei assinala o caminho reto, mas não pode capacitar ao homem caído e débil para que caminhe por ele. A lei não possui o atributo de perdoar e conduzir de novo à obediência; só pode mostrar a transgressão e a retitude e ordenar obediência. Portanto, a lei de Deus não pode ser culpada ou menosprezada porque não alcance resultados que nunca lhe corresponderam. Nosso fracasso ao não prestar uma obediência perfeita deve recair sobre nós mesmos.

Seu Filho. "Seu próprio Filho" Para salvar ao homem caído, Deus se sacrificou a si mesmo em seu Filho. Cristo veio revelar o ilimitado amor de seu Pai.

Carne de pecado. O Filho de Deus veio a esta terra com sua divindade velada na humanidade para poder atingir à raça caída e ter comunhão conosco em nossa condição de debilidade e pecaminosidade. Se tivesse vindo revestido com sua glória celestial não poderíamos ter suportado a glória de sua presença. Portanto, Jesus, em seu grande amor e seu propósito divino de salvar aos homens, "não reteve avidamente o ser igual a Deus. Senão que se despojou de si mesmo "se esvaziou de si mesmo" tomando condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens".

Ao assumir nossa humanidade Cristo também teve o propósito de demonstrar aos homens e a todo o universo que se pode resistir com sucesso ao pecado e A Satanás, e que os seres humanos nesta vida podem obedecer a vontade de Deus. Sempre, desde a queda de Adão, Satanás assinalou os pecados do homem como uma prova de que a lei de Deus é injusta e que não pode ser obedecida. Por esta razão Cristo veio emendar o fracasso de Adão. Foi feito em todo semelhante a seus irmãos; sofreu e foi tentado em todo como o somos nós, mas não pecou.

E por causa do pecado. O propósito de Paulo nesta passagem é explicar que o cristão agora pode conquistar a vitória sobre o pecado. A lei era impotente para dar-lhe uma vitória tal, mas ao enviar Deus a seu Filho proporcionou o poder necessário para vencer. Cristo veio não só para levar o castigo do pecado com sua morte, senão também para destruir o domínio da morte e extirpá-la da vida dos seguidores do Maestro. Todo o propósito de sua missão pode estar incluído nas palavras "e por causa do pecado". Vinho para enfrentar-se com o pecado e para proporcionar o remédio; para fazer expiação pelo pecado, para destruí-lo e para santificar e salvar a suas vítimas.

Condenou o pecado. A impecável humanidade de Cristo foi uma condenação vivente do pecado. Ademais, a morte expiatória de Cristo pelo pecado revelou e comprovou para sempre a extraordinária pecaminosidade do pecado, que o pecado foi o que ocasionou a morte do Filho de Deus. Esta condenação do pecado, efetuada pela vida e morte de Cristo, também significa a destruição do poder maligno do pecado na vida do crente que está unido com Cristo na morte de seu Salvador e que ressuscita com ele a nova vida no Espírito

Na carne. Cristo se enfrentou ao pecado e o venceu, e o condenou na esfera na que previamente tinha exercido seu domínio e poder. A carne -palco dos anteriores triunfos do pecado- se converteu agora no campo de sua derrota e expulsão.

A justiça. Portanto, Paulo aqui se está referindo às justas exigências da lei ou à obediência a seus justos requerimentos.

A lei. Paulo continua falando da lei, que ele aprovava e na qual se deleitava; mas descobriu que era incapaz de obedecê-la sem Cristo.

Cumprisse-se. Ou "fora realizada" ou "fora satisfeita". Deus enviou a seu Filho em semelhança de carne de pecado para que os homens pudessem ser plenamente capacitados para cumprir com as justas exigências de sua santa lei. O propósito do plano de salvação é pôr a vida do homem em harmonia com a vontade divina. Deus não deu a seu Filho com o propósito de mudar ou de abolir sua lei, ou para eximir ao homem da necessidade de sua perfeita obediência. A lei sempre se apresentou como uma expressão da imutável vontade de Deus e de seu caráter. O homem caído foi incapaz de obedecer suas ordens, e a lei não teve poder para fortalecer-lhe a fim de que obedeça. Mas Cristo veio para fazer possível que o homem prestasse perfeita obediência. Estes versículos claramente indicam o lugar permanente e a autoridade da lei de Deus no Evangelho e no plano de salvação.

Deus requer perfeita obediência de seus filhos, e a perfeita vida de Cristo em sua humanidade é a segurança de Deus para nós de que mediante seu poder também podemos atingir a perfeição de caráter.

Andamos não. . . conforme à carne. Quem cumprem os justos requisitos da lei já não vivem de acordo com os ditados e os impulsos da carne. A complacência dos desejos carnais não e tem mais o princípio reitor de suas vidas.

Conforme ao Espírito. Isto é, regem sua conduta de acordo com os ditados e a condução do Espírito, o Espírito de Cristo que mora em seu interior. Neles se está cumprindo o justo requerimento da lei. O que a lei pede se resume em amor cristão, pois "o cumprimento da lei é o amor". O resultado da obra do Espírito Santo na vida é também amor, pois "o fruto do Espírito é amor”, Portanto, a vida conforme ao Espírito significa uma vida na qual se cumprem as justas demandas da lei: uma vida de amor e de amante obediência. O grande propósito pelo qual Deus enviou a seu Filho ao mundo, foi que uma vida como esta pudesse estar ao alcance dos crentes.

A lei não pode fazer aquilo que ele apenas representava.

*** Porquanto o que era impossível à lei (cerimonial fazer), visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado. Para que a justa exigência da lei (cerimonial) se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica é precisamente o mesmo que se revela no evangelho. Patriarcas e Profetas. Pág. 373.

Quando do batismo de Cristo, Satanás achava-se entre os espectadores. Viu a glória do Pai, cobrir o Filho. Ouviu a voz de Jeová testificando da divindade de Jesus. Mas satanás esperara que, devido ao aborrecimento de Deus pelo pecado, se daria eterna separação entre o Céu e a Terra. Era, no entanto, agora manifesto que a ligação entre Deus e o homem fora restaurada. O Desejado de Todas as Nações. Pág. 116.

Muitos dos israelitas olhavam o serviço sacrifical como possuindo em si mesmo virtude para libertá-los do pecado. Deus lhes desejava ensinar que esse serviço não tinha mais valor que aquela serpente de metal. Mas o serviço sacrifical visava dirigir-lhes o espírito para o Salvador. Fosse para a cura de suas feridas, fosse para o perdão dos pecados, não podiam fazer por si mesmo coisa alguma, se não mostrar sua fé no Dom de Deus. O Desejado de Todas as Nações. Pág. 175.

Jesus tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito "em semelhança da carne do pecado”, viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Ele manda-nos que, pela fé nele, atinjamos à glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim como "é perfeito vosso Pai que está nos Céus". O Desejado de Todas as Nações. Pág. 312.

TERÇA: A CARNE CONTRA O ESPIRITO

“Os que vivem para satisfazer os desejos da carne só falam das coisas da carne; mas os que vivem para satisfazer a vontade do Espírito, falam das coisas do Espírito. Por que os resultados de quem satisfaz os desejos carnais é a destruição, mas os que buscam satisfazer a vontade do Espirito tem como resultado a vida e paz”. Romanos. 8: 5 e 6.

4ª Pense nesses versos. Que mensagem básica eles trazem? O que eles dizem sobre sua vida?

Quando a vontade e a conduta do homem são levadas em sujeição ao Espírito de Deus, não há limite para o bem que pode ser realizado. Submetendo o instrumento humano sua vontade a vontade de Deus, o Espírito Santo impressionará o coração daqueles a quem o instrumento humano ministra. Essas realizações celestiais não dependem de circunstâncias nem da vontade ou do imperfeito discernimento humano. O precioso Salvador, que compreende as lutas de nosso coração e as fraquezas de nossa natureza, tem piedade de nós e perdoa os nossos erros e nos outorga as graças que ardentemente desejamos. Beneficência Social. Págs. 152 / 157 / 163.

E ainda mais, Cristo mudará o coração. E nele habitará, pela fé. Pela fé e contínua submissão de vossa vontade (ou desejos carnais) a Cristo, deveis manter essa ligação com Ele; e enquanto isso vocês fizerem, Ele operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Podereis então dizer: "A vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim". Disse Jesus a Seus discípulos: "Não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós". Assim, atuando Cristo em vós, manifestareis o mesmo espírito e praticareis as mesmas obras - obras de justiça e obediência. Caminho a Cristo. Pág. 62 e 63.

5ª O que a mente carnal não pode fazer? Romanos. 8: 7 e 8.

A Mente carnal não pode santificar uma pessoa, não pode trazer paz a alguém, não pode realizar mudanças nos desejos, não pode agradar a Deus por seus feitos, não pode trazer esperança ao oprimido, não pode libertar o cativo, não pode convencer alguém da conseqüência do pecado da justiça e do juízo.

Todos aqueles que buscam com prioridade satisfazer os desejos carnais não podem agradar a Deus. Vocês, porém, não estão vivendo para satisfazer os desejos da carne, mas do Espírito, espero que o Espírito de Deus habite em vocês. Mas, se tiver alguém que não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.

Aquele que se acha em paz com Deus e seus semelhantes, não se pode tornar infeliz. Em seu coração não se achará a inveja; ruins suspeitas não encontrarão guarida; o ódio não pode existir. O coração que se encontra em harmonia com Deus partilha da paz do Céu, e difundirá ao redor de si sua bendita influência. O Senhor ordenará para que o espírito de paz repouse qual orvalho sobre os corações desgostosos e perturbados pelos conflitos mundanos. O Maior Discurso de Cristo. Pág. 28.

Deus deseja que o Seu povo se purifique de toda impureza da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor do Senhor. Todos os que são indiferentes e se omitem dessa obra, esperando que o Senhor faça por eles o que a eles compete fazer, estarão desprotegidos quando os mansos da Terra, que põem por obra o Seu juízo, forem escondidos no dia da ira do Senhor. Conselhos Sobre o Regime Alimentar. Pág. 33.

A grandeza e o poder com que o Criador dotou Lúcifer foram por estes pervertidos; todavia, quando convém aos seus desígnios, ele pode comunicar aos homens sentimentos encantadores. Tudo na Natureza provém de Deus; no entanto, Satanás pode inspirar a seus agentes pensamentos que parecem elevados e nobres. Não se dirigiu ele a Cristo citando as Escrituras quando tencionava vencê-Lo com especiosas tentações? É assim que ele se aproxima dos homens, como anjo de luz, disfarçando suas tentações sob a aparência de bondade, e fazendo-os acreditar ser ele o amigo e não o inimigo da humanidade. Por essa maneira tem enganado e seduzido a humanidade, iludindo-a com sutis tentações, confundindo-a com artificiosos enganos. Fundamentos da Educação Cristã. Pág. 176.

Satanás tem atribuído a Deus todos os males herdados pela carne. Tem-nO representado como um Deus que Se deleita nos sofrimentos de Suas criaturas, vingativo e implacável. Foi Satanás que deu origem à doutrina do tormento eterno como castigo pelo pecado, pois assim podia levar os homens à incredulidade e à rebelião, perturbar as almas e destronar a razão humana. Fundamentos da Educação Cristã. Pág. 176.

QUARTA: O ESPIRITO EM NÓS

6ª Que promessa tem os que se rendem completamente a Cristo? Romanos. 8: 9 – 14.

Todo verdadeiro cristão possuirá espírito missionário; pois ser cristão é ser semelhante a Cristo. Todo aquele que tem experimentado as virtudes do mundo por vir, seja ele jovem ou idoso instruído ou iletrado, será movido pelo espírito que atuou em Cristo. O primeiro impulso do coração regenerado é levar outros também ao Salvador. Testemunhos Seletos. Vol. II Pág. 127.

Quando correspondeis à atração de Cristo e vos unis a Ele, manifestais fé salvadora. Falar de coisas religiosas de modo casual, orar por bênçãos espirituais sem verdadeira fome de alma e viva fé, pouco vale. A fé que consegue levar-nos em vital contato com Cristo, exprime de nossa parte suprema preferência, perfeita confiança, consagração inteira. Essa fé opera por amor e purifica a alma. Mensagens Escolhidas. Vol. I Pág. 334.

O verdadeiro espírito missionário é o espírito de Cristo. O Redentor do mundo foi o grande missionário modelo. Muitos de Seus seguidores têm trabalhado diligente e abnegadamente na causa da salvação humana; mas o trabalho de homem algum pode se comparar com a abnegação, o sacrifício, e a beneficência de quem nos deu Exemplo. Beneficência Social Pág. 55.

Todo cristão verdadeiro é uma fonte viva, recebendo sempre das inesgotáveis torrentes de graça, sempre refrigerado e sempre refrigerando os que o cercam. Os que são coobreiros de Deus manifestam um espírito missionário; pois estão sempre recebendo, a fim de que possam estar sempre dando aos outros a luz e bênção do Céu. Os que abrem o coração para receber abundantemente, serão capazes de dar abundantemente. Conselhos Sobre a Escola Sabatina. Pág. 66.

A igreja tem sido designada como o meio pelo qual a luz divina deve brilhar nas trevas morais deste mundo, e os raios do Sol da Justiça, que produzem paz, incidam sobre os corações humanos. O trabalho pessoal com indivíduos e com famílias constitui uma parte da obra a ser efetuada na vinha moral de Deus.

A mansidão, a paciência, a clemência e o amor de Cristo precisam ser revelados nos lares do país. A igreja deve levantar-se e resplandecer. Radiante do Espírito e poder da verdade, o povo de Deus tem de sair a um mundo que jaz em trevas, para manifestar a luz da glória de Deus. O Senhor tem concedido aos homens nobres faculdades mentais que devem ser utilizadas para Sua honra; e, no trabalho missionário, essas faculdades mentais são postas em exercício ativo. Sábio aperfeiçoamento e desenvolvimento dos dons de Deus serão vistos em Seus servos. Dia a dia haverá progresso no conhecimento de Cristo. E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 154.

QUINTA: ADOÇÃO CONTRA ESCRAVIDÃO

7ª Como Paulo descreve a nova relação com Cristo? Que esperança existe para nós nessa promessa? Como podemos tornar isso real em nossa vida? Romanos. 8: 15.

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, (meu) Pai! A nossa reconciliação com Deus é chamada de adoção.

"Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo". Unicamente ao contemplarmos o grande plano da redenção podemos apreciar devidamente o caráter de Deus. A obra da criação foi uma manifestação de Seu amor; mas o dom de Deus para salvar a culpada e perdida raça, unicamente, revela as infinitas profundezas da ternura e compaixão divinas. Por esse dom são os homens erguidos da ruína e degradação do pecado para se tornarem filhos de Deus. Testemunhos Seletos. Vol. II. Pág. 336.

8ª O que nos dá a certeza de que Deus nos aceitou realmente como filhos? Romanos.8: 16.

Todas as nossas esperanças atuais e futuras dependem de nossa relação com Cristo e com Deus. O apóstolo Paulo usa palavras vigorosas para confirmar nossa fé a este respeito. Aos que são guiados pelo Espírito de Deus e em cujo coração habita a graça de Cristo, ele declara: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados". E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 30.

A obra de santificação começa no coração, e é-nos possível chegar a tal relação com Deus, que Jesus possa pôr sobre nós Seu divino molde. Precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, a fim de dar lugar a Jesus; mas quantos têm o coração tão cheio de ídolos que não têm espaço para o Redentor do mundo! O mundo conserva o coração dos homens em cativeiro. Eles centralizam os pensamentos e afeições em seus negócios, posições, família. Apegam-se a suas opiniões e maneiras de ser, e acariciam-nos como ídolos da alma; mas nós não podemos consentir em submeter-nos ao serviço do próprio eu, apegando-nos a nossa própria vontade e idéias, e excluindo a verdade de Deus.E Recebereis Poder - Meditação Matinal. Pág. 352.

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